• 5 dicas para você reconhecer os aromas do vinho e ser um especialista

    por TodoVino

    Você sabe como identificar os aromas do vinho e qual a importância disso? Flores, frutas e especiarias, entre outros, são aromas percebidos pela memória olfativa de quem degusta a bebida.

    O mais interessante é que tais aromas resultam da fermentação das uvas, processo que transforma o açúcar da fruta em álcool. Ou seja, não existe adição de especiarias ou outras frutas na produção da bebida, apesar de, muitas vezes, o perfume remeter a esses ingredientes. 

    Quer entender melhor esse vocabulário e saber como identificar cada aroma? Então, acompanhe nossas dicas!

    O que são os aromas do vinho?

    Descrever um determinado vinho como bom, gostoso ou perfumado não é suficiente para comunicar o seu sabor. Afinal, esses critérios são bastante subjetivos, ou seja, o que é bom para uma determinada pessoa pode não agradar o paladar de outra. 

    Assim, para transmitir uma avaliação sobre a bebida e as sensações proporcionadas, há um vocabulário próprio, relacionado aos seus aromas. Existem 3 tipos de aroma, confira!

    Primários

    Os aromas primários são os que vêm da fruta e da fermentação . São notas bem amplas que podem remeter a frutas cítricas, tropicais, de caroço, vermelhas, negras, frescas ou maduras, além de toques florais, herbáceos, entre outros.

    Secundários

    Os secundários vêm de fases de vinificação posteriores à fermentação, como a partir da madeira utilizada no envelhecimento (baunilha, chocolate, café, coco, torrada), da levedura (pão, brioche, biscoito) ou da fermentação malolática (manteiga, iogurte).

    Terciários

    Os terciários remetem a aromas vindos do envelhecimento, seja por notas oxidativas adicionadas por envelhecimento em madeira (caramelo, amêndoa, toffee), por envelhecimento em garrafa (mel, couro, terra molhada) ou evolução de fruta (damasco, figo, frutas secas).

    Como identificar os aromas do vinho?

    Agora que você já conhece os principais aromas, vamos ao que interessa: afinal, como identificar cada um deles? 

    1. Sirva de forma adequada

    Prefira taças de hastes longas, o que evita a proximidade das mãos (que podem ter odores, mesmo que sutis, de sabonetes ou cremes). 

    Uma das maneiras de sentir o aroma do vinho é girando a taça delicadamente, de forma que a bebida circule em seu interior, processo que aumenta a intensidade olfativa. Por isso, é importante servir apenas um terço da taça. Esse procedimento, entretanto, não vale para os espumantes, pois destrói as bolhas, que são o principal difusor do aroma.

    2. Aspire com delicadeza

    Leve a taça perto do nariz e aspire com delicadeza. Caso contrário, o aroma que prevalecerá será o do álcool, que é mais potente e volátil. Vinhos brancos ou espumantes resfriados excessivamente podem dificultar a percepção dos aromas. Se isso ocorrer, tampe a taça com a mão por alguns segundos e depois aspire.

    3. Não fume

    Se você é fumante, o ideal é não fumar algumas horas antes. Troque de roupa, se possível, para evitar a interferência do odor do tabaco.

    4. Deguste antes da refeição

    Da mesma forma, para evitar a interferência de outros aromas e sabores, o ideal é degustar o vinho antes da refeição. Evite também consumir café ou chá.

    5. Use a memória olfativa

    Os cheiros remetem a diversas sensações, lugares ou pessoas. Assim, ao sentir o aroma do vinho, procure relacioná-lo a alguma de suas memórias olfativas. Isso vai ajudar a reconhecer melhor cada nota em degustações futuras e fazer as harmonizações adequadas. 

    O que avaliar na degustação?

    Ao degustar um vinho, alguns critérios podem ajudar na avaliação da bebida;

    • intensidade aromática, quando é possível sentir o aroma sem nem mesmo aproximar o nariz da taça;
    • originalidade, normalmente descrita no rótulo, com a denominação de origem, contendo informações sobre a região onde a bebida foi produzida, o que, como explicamos, também interfere no aroma;
    • evolução, ou seja, notas aromáticas decorrentes do envelhecimento da bebida (armazenamento em barril de carvalho, por exemplo). 

    Reconhecer os aromas do vinho não é difícil, mas exige alguns cuidados com a degustação e a paciência para aprender a identificar cada nota, associando-as às suas próprias memórias. A prática, certamente, enriquecerá sua experiência de consumo!

    Quer saber mais sobre como identificar os aromas e os tipos de vinho? Então, confira as variedades de uva usadas na fabricação da bebida!

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    5 comentários

    Como é feito o vinho 11/05/2020 - 16:00

    […] Achou este conteúdo interessante? Então, continue sua visita em nossa página e descubra como reconhecer os aromas do vinho! […]

    Responder
    Vinhos argentinos: confira um guia sobre o assunto - Blog da TodoVino - Tudo sobre vinhos e cervejas 21/05/2020 - 14:00

    […] resultado em Salta são vinhos frescos, repletos de aromas e sabor, acidez na medida e menor teor alcoólico. A uva de maior predominância na região, […]

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    […] um corpo rubi claro e perlage com comprimento médio e compactada. Bastante perfumado, tem aroma de frutas vermelhas e notas […]

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    Joao 06/10/2020 - 11:13

    Gostei bastante da explicação e me interessei mais ainda m conhecer o mundo do vinho.

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